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Mostrando postagens de outubro, 2017

PROTAGONISTAS E FIGURANTES NA NOVA ERA

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Um fundo de estrelas fixas sobre o qual se movimentam o sol, a lua e outras cinco “estrelas errantes”. Com base neste cenário, há mais de 6.000 anos a Astrologia tenta prever o futuro, entender as pessoas e sugerir atitudes. Do outro lado da verdade estão milhares de estudiosos, satélites, supercomputadores e aparelhos sofisticados para prever apenas quando e quanto vai chover. Tudo que os dois conseguiram até hoje foi um pequeno box para cada um em alguma página dos jornais. Esses dois esforços futuristas só nos convenceram de que previsões servem, antes de mais nada, para influenciar. E também para gerar explicações, depois que não se confirmam. Alguns fatos deste mês de outubro, num intervalo de pouco mais de dez dias, guardam uma relação sugestiva, com ares de presságios. Um prato cheio para previsões ou, no mínimo, especulações qualificadas. Começando de trás pra frente, pela campanha “Milhões de Uns”, da Rede Globo. Muito oportunamente, a Direção de Negócios do grupo e

COMPLICAR MAIS, PARA SIMPLIFICAR DEPOIS

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Sabe aquele seu cunhado folgado, que não faz nada e passa o dia em frente à TV, zapeando pra cima e pra baixo? Pois é, convém lançar um olhar diferente sobre o moço. Ele pode se tornar o precursor de uma das profissões mais valorizadas num futuro bem próximo. Talvez essa profissão seja denominada “Curador de Conteúdos Audiovisuais”. Quem sabe,  Personal Screen , uma vez que  personal  está na moda e já existe até para arrumar gavetas e guarda-roupas. Um estudo realizado pelo  ConsumerLab TV and Media , da Ericsson, traz indicadores surpreendentes, sendo que um deles trata dessa grande oportunidade para o seu cunhado. O tempo gasto pelo consumidor de audiovisual para procurar conteúdo está próximo a uma hora por dia! Só no último ano essa média de tempo cresceu 13%. A situação é consequência da gigantesca produção disponível. E o povo acompanha. Estamos batendo novo recorde histórico da média de consumo audiovisual, chegando a 30 horas por semana. Isso sem contar a hora diária

O PODER QUE NÃO PODEMOS TER

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Quando ficção científica e terror começaram a se misturar no cinema e na TV, dois temas estiveram presentes em grande parte dos filmes: invasões da Terra por extraterrestres e o domínio da máquina sobre o homem. Um pouco de cada coisa já começa a aterrorizar setores do poder no mundo todo. Os alienígenas da vez seriam “avatares humanos”, como podem ser chamados os perfis falsos espalhados pela Internet – o outro mundo, ainda que virtual. E as máquinas dominadoras podem ser, por exemplo, os robôs dotados de inteligência artificial, já apelidados de  social bots . Aqui no mundo real esses robôs também encarnam perfis falsos e discutem, com pessoas reais, temas para os quais são programados. Provocam, armam confusões e incitam práticas abomináveis como racismo e xenofobia. Como amostra de poder, o último feito dos invasores pode ter sido a escolha do homem mais poderoso da Terra. O congresso americano está juntando provas de que eles foram decisivos na eleição de Donald Trump.

OI TENTA UM TCHAU PARA A FALÊNCIA

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Como novela não serviria, porque é complicado demais. Então a recuperação judicial da Oi se tornou um  reality show   frenético, onde melindres, ameaças e especulações produzem reviravoltas que acompanham os ponteiros de um relógio. Até cansativo de se acompanhar, mas vale a pena só pelo próximo capítulo, sem precedentes na história. Se tem alguma dúvida, preste atenção nos números. Comece por considerar que somente cerca de 10% das cidades brasileiras têm mais do que 55 mil habitantes. Pois este é o número de credores que a Oi tem relacionados para receberem os quase R$ 64 bilhões que ela deve. À exceção dos estados de São Paulo e Minas Gerais, nenhum outro estado brasileiro tem um orçamento que aponte valor igual ou superior para funcionar durante todo este ano. Diante da impossibilidade prática de reunir tanta gente, a companhia está propondo um acordo a parte para quem quer receber, de imediato, até R$ 50 mil reais. Cerca de 53 mil credores teriam a receber valor igual ou