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Mostrando postagens de setembro, 2017

SEU VOTO INCONSCIENTE APURADO PELA INTERNET

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Se você procura um candidato que diga exatamente o que você quer ouvir, prepare-se. Vão aparecer aos montes. Isso não significa, necessariamente, que se eleitos, vão fazer o que você espera. O avanço vai ser na “afinação do discurso” do candidato com o eleitor. O que era feito na base do  feeling  de marqueteiros caríssimos, está passando a ser objeto de ferramentas cibernéticas muito mais precisas. Tudo começa pelo seu perfil em alguma rede social. É muito pouco sobre você, mas é uma amostra representativa do personagem que você é para o mundo exterior. O cidadão que assina seu nome. É ele que entra na cabine indevassável com o seu voto. Aquelas inúmeras experiências de vida, suas preferências, seu passado e seu presente, sua intimidade, são algumas das partes da sua essência que se combinam na sua mente. Atuam em processos naturais conhecidos, ou ainda inatingíveis para a ciência. No fim projetam algumas marcas no seu personagem social, o bastante para revelar boa parte do s

DEPOIS QUE ACONTECE, TUDO TEM LÓGICA

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Seria um bom momento para juntar os perrengues pelos quais está passando a Simba Content e concluir que “isso era evidente”. A empresa é uma  joint venture  que reúne a RedeTV!, o SBT e a Record e foi criada para dar mais peso a essas redes em negociações do setor. Até agora essa união estratégica rendeu muito menos do que o pretendido para as emissoras e muito mais do que o previsto para os advogados. Um prato cheio para os arautos do apocalipse, aqueles que gostam de dizer que “estava na cara que iria dar nisso”. Mas a saga da Simba mais parece uma rica experiência empresarial que, por enquanto, está longe de ser um fracasso. No início da articulação a Simba enfrentou a acusação de cartel. A proposta foi aprimorada com o compromisso da produção de conteúdo e outros itens no objeto da nova empresa. Com a nova legislação da TV Digital a empresa viu uma brecha para negociar um preço para exibição de suas três redes no  line up  das TVs por assinatura. Agiu profissionalmente e

TECNOLOGIA E IMPULSOS PASSIONAIS

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Se seres evoluídos, de outro planeta, descobrissem a Terra e fizessem um estudo sobre a cultura que rege o comportamento dos humanos, possivelmente encontrariam uma chave chamada  marketing . Pode conferir: um jogador de bola, milhões e milhões de euros para traze-lo a um clube e apresenta-lo a um estádio lotado, vestindo a camisa de um patrocinador; uma  funkeira  sedutora rebolando na Internet para exibir marcas; uma plataforma cibernética móvel cheia de novos brinquedos, para adultos ostentarem uma marca que os identifica como “elite”. O que mais pode significar um  smartphone  de ponta!? Muito pouco, além do puro  marketing . Ponha à prova. No dia seguinte ao lançamento da nova linha  iPhone  nos Estados Unidos, foi lançado aqui no Brasil um outro celular, desenvolvido em Portugal. Na verdade é um sistema baseado em um celular, que tem também um relógio e um chaveiro. Chama-se  True Kare . Com ele é possível monitorar, do outro lado do mundo, um idoso que pode ter episódio

MODELOS DE NEGÓCIOS CONCORREM CONTRA TECNOLOGIAS

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Não faz muito tempo que você ouviu algum especialista dizer – ou reiterar – que a TV aberta não tem futuro. E, mais ou menos nesse mesmo tempo, também deve ter ouvido alguém falar que a TV por assinatura vai naufragar na onda dos  cord cutters . Isso valeria tanto para operadoras a cabo como por satélite (DTH), que estariam mais arriscadas ainda, por não levarem a conexão à Internet juntamente com o sinal da TV via satélite. Finalmente há quem entenda que existe espaço para todos e, com o crescimento da geração de conteúdo, em qualidade e diversidade, a tendência é de crescimento para todos os setores. A vantagem é toda do consumidor. É o que se confirma cada vez mais, com o amadurecimento empresarial das alternativas de acesso ao audiovisual. Pelo menos por enquanto, neste mundo de tecnologia fugazes. O Brasil é destaque em todas as plataformas de comunicação. “País continental, mais de 200 milhões de habitantes” e outros chavões de palanque se confirmam nos balanços de empre

UM LABORATÓRIO SUSPEITO DE BOAS INTENÇÕES

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Não se tem notícia de algum craque de futebol que tenha sido feito “em laboratório”. O melhor treinamento que possa existir, a mais competente orientação, a maior boa vontade, podem produzir no máximo um jogador de série A. Pra ser um craque “fora de série” tem que ter nascido com a parte principal pronta: o talento. Essa exigência da natureza se repete em todas as áreas. Alguns “experimentos” estão mostrando que a regra vale até para grandes empresas. Depende de pessoas talentosas e determinadas que se esforcem, meçam riscos, empreendam, tudo com total disposição de aprender. Se o grupo de gestores tiver a competência para gerar a suficiente sinergia, terá surgido uma grande empresa. A Oi, gigante das telecomunicações, deveria ser um  player  brasileiro no mercado internacional. Tornou-se a empresa privada do Brasil com a maior dívida. Só perde para a estatal Petrobras, cujo monopólio e salvaguardas oficiais permitiram chegar à maior dívida do mundo. O paradigma de negócios é