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Mostrando postagens de maio, 2017

O QUE PODE DAR ERRADO NA INTERNET

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A Internet pode deixar de ser o mundo virtual para se tornar um mero bairro cibernético. Um lugar por onde passaríamos assustados, até chegarmos a um endereço seguro, cercado de muros de fogo. Faríamos apenas o necessário para, em seguida, retornar ao nosso mundo sensorial. Isso significa que você não estaria lendo esta página como faz agora. O alerta é de especialistas do LACNIC – Registro de Endereçamento da Internet da América Latina e Caribe, que se reuniram nesta semana num evento em Foz do Iguaçu. Adiel Akplogan, do ICANN, disse que o desafio de expandir a infraestrutura da Internet já está superado. A evolução da rede agora depende de regras de uso. Normas capazes de garantir a necessária segurança. Só assim será possível ter o espaço virtual aberto, onde vários modelos de negócio poderão ser testados para simplificar a vida das pessoas. Essa é a vocação da Internet desde que surgiu. O inverso desse cenário seria a chamada “ciberguerra”, onde gangues estariam alocadas n

ELES QUEREM CHORAR

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A cada ciber ataque ressurge a ficção do domínio da máquina sobre o homem. Mas a questão crucial é quando o homem vai dominar a máquina. Desde os teares do Século XIX a máquina transforma a sociedade de forma completamente alheia ao controle de seus construtores/operadores. A culpa dessas geringonças, ao contrário do que reza a lenda, está em atender de forma tão fiel e eficiente aos desejos humanos. Guardamos em algum lugar profundamente oculto do nosso “sistema operacional” um malware avassalador que é acionado à menor aproximação de arquivos da pasta “poder”. Máquinas em geral, quando caem em mãos hábeis, são capazes de encher a tal da pasta. Depois da catástrofe inventamos ficções para dividir a culpa entre o mordomo e a máquina. Com os computadores, verdadeiras multimáquinas, a ironia é mais engraçada ainda. O ciber ataque da semana passada, mais do que o bilhão de dólares estimado em resgates via bitcoins, serviu para rastrear meandros da irresponsabi

ENTRANDO EM ÓRBITA PARA INOVAR

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Brasil vai operar satélite. E lá se vão R$ 2,8 bilhões pro espaço... Desta vez para felicidade geral da nação! O assunto é o primeiro satélite que vai ser controlado daqui do Brasil e deve entrar em operação no mês que vem. Até agora esse é o custo do SGDC – Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação, lançado na semana passada da base de Kouru, na Guiana. Para as telecomunicações um satélite geoestacionário funciona como uma super antena de 36 mil quilômetros de altura. Basicamente ele tem os equipamentos de uma repetidora e gira na mesma velocidade da Terra (velocidade angular). Por isso se diz geoestacionário, uma vez que ele fica parado em relação a um observador fixo em solo. Com uma “antena” a essa altura é possível ter visada (ou visão, na linguagem não técnica) de qualquer ponto do Brasil. No caso das redes terrestres cada torre precisa ter visão de pelo menos duas torres: primeiro a que envia o sinal, depois a que vai receber a repetição do sinal. Assim vai,

O QUE FAZ SUA MÃE CHORAR?

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Colocar a mãe no meio da conversa sempre conduz a injustiças. Depois elas acabam levando a culpa pelos erros dos filhos. Dessa vez foi o zagueiro Maicon, do São Paulo F.C, ao comentar uma atitude do colega Rodrigo Caio. Foi no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paulista deste ano, contra o Corinthians, em pleno Morumbi. Numa disputa de bola com o atacante Jô, do Corinthians, Rodrigo Caio tocou o pé do goleiro do próprio time, que também estava no lance. O árbitro não viu com clareza e acabou punindo Jô com o cartão amarelo. O atacante estaria fora do segundo jogo da final. Mas Rodrigo Caio fez questão de se acusar diante do árbitro, que revogou o cartão. O  fair play  foi exaltado pela mídia e por partes das torcidas, mas alguns colegas de equipe questionaram. Embora dizendo respeitar a atitude do parceiro, Maicon fez um comentário em tom de advertência: ”-É melhor a mãe dele chorando do que a minha em casa”, referindo-se à mãe do adversário Jô, beneficiado na situação.