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Mostrando postagens de abril, 2017

NÃO EXPLODIU, SIMPLESMENTE APAGOU

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Quase um mês! Sentado no sofá sem fazer nada esse tempo seria uma “infinitude”. Isso quer dizer que o desligamento definitivo do sinal analógico de TV na Grande São Paulo foi um sucesso. Caso contrário o celular – que nesses tempos já divide com a TV as atenções do sofá – já estaria gritando via WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter e outras salas de estar virtuais. Foi uma operação complexa. Mas muito bem planejada pela TV aberta, confirmando ser este o único segmento no Brasil com competência para operar um serviço de atendimento em massa com tecnologia de ponta. Assim se encerra um suspense de cerca de 5 anos sobre o desligamento do sinal analógico. Houve muito mi mi mi, um certo “terrorismo” em torno do que seria o day after switch off, pra ficar mais parecido com um título do cinema de catástrofe. Mas agora, depois da troca de sinal no maior conglomerado urbano da América Latina, tudo que vem pela frente nesta área tende a ser muito mais simples. Até setembro a TV anal

UM DIVÃ NO CENTRO DA NAB SHOW 2017

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Já se falou nesta página sobre certa “crise de identidade” observada nas últimas edições da NAB Show, a maior feira de tecnologia de televisão do mundo, que acontece anualmente em Las Vegas. Neste ano o evento se coloca no centro de um novo “fenômeno cultural” que os organizadores definem como M.E.T – Media, Entertainment and Technology. Quando a conversa começa assim, tratando de mudanças do comportamento, da maneira como vivemos, trabalhamos e nos divertimos, aquele ambiente de divã toma conta. Vai rolar um ciclo de palestras que é uma autêntica DR (discussão de relação) entre diferentes tecnologias. Que bom! Já era tempo, uma vez que tudo isso surge para servir a sociedade e as pessoas. Pode parecer estranho, mas é num evento desses onde o ser humano precisa ser lembrado. As inovações chegam e a gente se sente na obrigação de saber usa-las, interagir por meio delas sem pagar um mico no nosso grupo social. Então esquecemos que elas vieram para nos servir, e não o contrário.

“-ALÔ, ALÔ, QUEM PAGA?”

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Se você é avô, por mais jovem que seja, certamente passou por uma lição prosaica para os dias de hoje: aprender a falar ao telefone. Há menos de cinco décadas telefone não era muito comum nos lares brasileiros. As crianças tinham pouca familiaridade com aquela máquina, vigiada com cuidado pelos adultos. E nas primeiras oportunidades de falar no fone preto e pesado, a lição completa era passada bem rápido: “-Diga alô”. A origem da palavra é inglesa e como praticamente toda tecnologia de ponta surgida nos últimos 200 anos, o telefone também nasceu na cultura do Hemisfério Norte. Dá pra arriscar dizer que a palavra “alô” chegou ao vocabulário brasileiro junto com as telecomunicações. Por mais que tenha mudado o hábito de usar telefone, fixo ou móvel, um “alô” a gente sempre gasta numa tele conversa. Isso mesmo, gasta. Além do preço alto que se paga para operadoras, os impostos embutidos em cada chamada somam valores exorbitantes. O que quer dizer exorbitante? No ano passado

MITOS E LENDAS QUE UM CELULAR PODE MATERIALIZAR

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Todo mundo sabe que celular desempenha muitas tarefas, além de ligações telefônicas. Mas a tarefa de uma nova geração que acaba de ser lançada é especialmente complexa. O Samsung Galaxy S8 – e seu irmão maior, o S8  plus   – vieram com a missão de salvar a credibilidade da marca. Os pecados capitais da maior fabricante mundial de celulares coincidentemente apareceram a partir da geração anterior. O Galaxy Note 7 explodiu literalmente no mercado, para desespero de usuários surpreendidos com baterias que pegavam fogo de repente. Teve também o escândalo da “Lava Jato coreana”, que mandou para a cadeia um vice-presidente e herdeiro da Samsung e levou ao impeachment e posterior prisão a presidenta, ou melhor, a presidente do país. Mais um trote derrubaria de vez a ligação com os consumidores. No próximo dia 21 ele chega às prateleiras, apenas na Coreia do Sul e “mercados selecionados”. Depois daqueles clientes sisudos apresentarem alguma reação, ele começa a sair mundo afora. Por e