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Mostrando postagens de janeiro, 2017

O FUTURO ESTÁ EM SUAS MÃOS

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Muita gente ainda não entende por quê o preço do feijão pode subir muito, mesmo depois de uma super safra no ano anterior. A resposta está na armazenagem. As donas de casa sabem que depois de mais ou menos 3 meses o feijão que ainda não foi pra panela endurece, não tem como preparar para consumo. Longe da cozinha não tem muita diferença. Ainda não descobriram uma tecnologia com custo viável para estocar grandes quantidades de feijão. Diferente do arroz, também da soja, do milho e muitos outros grãos que podem ser armazenados por longos períodos. Comercialmente, o feijão é mais ou menos um  smartphone . Não dura na prateleira, porque se passar muito tempo não vale mais nada. A outra semelhança – que serve aqui para o mercado brasileiro – é que caiu no gosto do povão, quase ninguém fica sem. Nesta curta trajetória do  smartphone  pela história ele tem se mostrado um fenômeno sem precedentes. Por exemplo, para a indústria de tecnologia de consumo, ele é a grande esperança de 2017

NÃO CONFUNDA EVOLUÇÃO POLÍTICA COM VOTO ELETRÔNICO

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Mais um bonde da história vai passar pelo Brasil e pode não fazer parada. Esse “trem” – “mineiramente” falando, tão grande que é – comercialmente chama-se Internet das Coisas (IoT). São coisas interconectadas que se “entendem”, através de sistemas específicos, para nos dizer, por exemplo, a que horas passa o ônibus de determinada linha no ponto onde estamos aguardando. Já foi tema de artigos por aqui e provavelmente vai se falar muito mais. Afinal esta área desafia qualquer projeção para o futuro, uma vez que ninguém consegue prever quanto este negócio vai crescer nos próximos dez anos. Uma previsão supera a outra, para maior, em alguns meses. Pois é, os dados que indicam esse iminente atraso, estão na pesquisa realizada pela IDC para apurar o Índice Qualcomm de Inovação da Sociedade, divulgado no mês passado. O Brasil manteve o mesmo nível do levantamento anterior e IoT é o fator de maior peso no índice. Os organizadores do estudo exaltam os bons projetos brasileiros em difer

UM NOME, UMA HISTÓRIA E O MUNDO DOS NEGÓCIOS

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Imagine se o chapéu coco voltasse a estar na moda. Isso pode acontecer a qualquer momento, basta passar pela cabeça de um daqueles grandes nomes do mundo  fashion . Logo apareceria num desfile de uma prestigiada  Maison  e a mídia repercutiria mundialmente. E daí? Você vai sair de chapéu coco na rua no dia seguinte? A maioria não se sente confortável diante de tantos olhares desconfiados. A gente sabe que tudo é negócio, há muitos interesses por trás de milhões de chapéus nas vitrines do mundo todo. Se a moda não pegar, muitos chapéus já terão virado dólares e muitos cidadãos de bem terão virado mico. Pois o chapéu coco da vez chama-se Yahoo. A marca, que tem um extenso e glorioso capítulo na história da web vem perdendo muito daquela simpatia e originalidade, para se tornar apenas um cinema mudo trapalhão fora de época. Tanto que em breve deve ser substituída pela marca Altaba, nome bem “chapéu panamá”,  cowboy  dos mais padronizados. A questão veio à tona no início da sema

QUEM NÃO SE COMUNICA... É PORQUE NÃO AGUENTA MAIS

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“-Falaí, véi...” “-E aê, mano. Suave na nave?” “-De boa! Tá ligado no esquema que rola hoje na Sakê?” “-Meu, tá com nada a Sakê. Não volto mais lá, as minas mó metidisse. E nem é hoje, foi ontem o esquema lá.” “-Nada, véi, é hoje. A Cinara me falou. E a Sakê é manero, tu que ainda não atentou pro clima. ...” Nesse português, digamos, exótico, vai demorar um tempo até um interlocutor entender exatamente do que o outro está falando. Sem contar outros comentários que podem esticar a conversa além do conveniente, pelo menos para um dos dois lados. E foi justamente “conveniência” a principal vantagem relatada por usuários de apps de mensagens – tipo WhatsApp, Facebook e similares – em relação a chamadas de voz. Você pode se comunicar com mais eficiência, sem precisar desviar o foco do que está fazendo. A comunicação começa a encontrar os limites humanos. Com isso, alguns fenômenos surpreendem quando deixam a teoria para serem observados no mundo real. Há 50 anos a expecta