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Mostrando postagens de outubro, 2016

CAPER ENCERRA O CALENDÁRIO DE FEIRAS 2016

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Oportunidades e Obstáculos formam um “casal” inseparável e isso fica mais claro quando se exibem num tango. O Obstáculo parece poderoso, intransponível, até que a Oportunidade vira de pernas para o ar e surge por cima dele, até cair do lado de fora; ele a cerca, passos circulares e arrastados, desliza o bico do sapato para nem tirar os pés do chão. Mas a Oportunidade gira como uma bailarina e se distancia, exibindo a silhueta para os bons observadores. O enredo desse tango ilustra bem o que aconteceu nesta semana, em Buenos Aires, na 25a Exposição da CAPER –  Cámara Argentina de Proveedores y Fabricantes de Equipos de Radiodifusión . A Argentina, em pleno processo de transição política, ainda enfrenta obstáculos expressivos na economia. Mas no espaço da Exposição, o que mais chamou atenção foram as várias oportunidades. Se preferir chamar de crise o conjunto dos obstáculos, tudo bem, mas vai entrar numa longa discussão sobre a realidade que nossos  hermanos  estão vivendo. A A

PEQUENOS APARELHOS, GRANDES NEGÓCIOS

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Tem aplicativo de celular pra tudo! Mas não pode ter sido o do filme “Missão Impossível”: “-Esta gravação se auto destruirá em 5 segundos.” (poff!!) Pelo sim, pelo não, fica aqui mais uma hipótese, entre as muitas que tentam explicar as “explosões” de alguns aparelhos Galaxy Note 7. As muitas informações nebulosas e desencontradas até dão um clima de filme de ação e suspense, como aqueles que Tom Cruise protagonizou. Já virou até crime federal subir num avião de carreira nos Estados Unidos com um aparelho desses. E os valores envolvidos por conta do episódio estão estimados em US$ 17 bilhões. Sem dúvida, uma bela trama! Não é humor negro, porque nada é engraçado nessa história. Mas o suspense em torno do assunto está ficando cinematográfico. Há mais de 10 anos caíram em descrédito os e-mails com narrativas de explosões de celulares. O consenso que foi se formando era de que algo tão terrível teria maior repercussão, se realmente tivesse acontecido. E agora a gente fica sabendo q

MUITO IMPORTANTE!

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Se o seu time está entre os primeiros do campeonato, cuidado! Ele pode perder este título. Se está entre os últimos, cuidado! Ele pode cair para uma divisão inferior. Também muito importante não esquecer das bactérias ultra resistentes que o excesso de antibióticos está gerando, nem da crise econômica no Brasil, as ameaças do terrorismo internacional, as eleições americanas, a crise dos refugiados na Europa, o excesso de calorias na sua próxima refeição. Tem muita coisa muito importante. Na última semana a mídia divulgou – de novo! – a importância de limpar corretamente a esponja usada na cozinha: todo dia tem de colocar no microondas, em alta potência, por dois minutos. Mesmo assim, a cada semana tem que jogar fora a esponja e substituir por outra nova. Sabe por quê? Porque isso é muito importante. Como os cuidados para andar na escada rolante de um shopping. Também, muito importantes! Assim a gente se convence de que "muito importante" são aquelas coisas que quase

QUANTO MAIS MEXE, MAIS COMPLICADO FICA

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A proposta de recompra de set-top boxes “sociais”, anunciada pelo Ministro Gilberto Kassab, é uma das medidas mais polêmicas hoje no setor. Aparentemente, o Ministro quis fazer um agrado à Eletros, associação que reúne os fabricantes de TV da Zona Franca de Manaus. A Eletros anda meio triste porque não queria mais carregar um software brasileiro, que é obrigatório nos aparelhos montados aqui no Brasil. É o Ginga, aquele personagem da mais longa e confusa “novela” da TV brasileira. Segundo a Eletros, o Ginga encarece cada aparelho em R$ 50,00 e não serve para nada. O Ministro começou explicando à Eletros que não poderia fazer isso, porque há alguns anos, vários documentos assinados preveem a obrigatoriedade do software, que torna os aparelhos de TV máquinas interativas. A questão é que a família Ginga cresceu e as coisas ficaram muito diferentes. A implementação que ainda é obrigatória nos aparelhos de TV é o “avô” do Ginga, muito limitado, quase não conversa. O Ginga C, “neto”