O LIMITE DE CUSTO DAS BRIGAS POLÍTICAS
“Na hora de jogar fora a água da bacia, depois do banho, atenção pra não jogar junto o bebê.” Sabedoria popular, coisa que não dá Ibope mas fica na cabeça de quem entendeu. No caso, o aforismo é próprio para um tipo de situação bem complicada. Aponta para alguma coisa tão importante e promissora como um bebê e, ao mesmo tempo, para algo turvo e descartável, no entorno daquela presença. O assunto é a EBC – Empresa Brasil de Comunicação, criada para atender uma necessidade citada na Constituição: um Serviço Público de Comunicação Social, em nível nacional. De 2007, quando foi criada, até os dias atuais, além de alguns programas difíceis de serem justificados, a EBC também produziu intrigas e altos números orçamentários, que alcançam repercussão maior do que suas mídias. É o que traz a certeza de que há uma “água cinza” a ser descartada, e uma incerteza sobre a real existência de um “bebê”, um valor a ser preservado. De toda a estrutura montada pela empresa, a TV Brasil é a mais