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Mostrando postagens de janeiro, 2016

UMA NOVA MANEIRA DE VENDER

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O intervalo entre um sonho cinematográfico e a realidade diminuiu muito. A ponto de lançar um sinal de alerta para compradores compulsivos. A tecnologia já existe há tempo, mas foi levada às últimas consequências por uma startup da Espanha. É o Touchvie, um aplicativo de smartphone que transformou mais de 1.000 títulos de Hollywood e dez séries de TV, no que pode ser considerado o maior e mais interessante catálogo de compras do mundo. Do lado de cá da tela da TV, a coisa é muito simples, como tinha que ser. Você está assistindo, por exemplo, House of Cards - uma das séries disponibilizadas - e Claire Underwood, personagem de Robin Wright, está usando um blaiser encantador. Basta abrir o app em seu celular, aguardar ele identificar o programa e a cena através do microfone, selecionar o blaiser da Claire, clicar em "comprar" e uma relação de lojas conveniadas aparece na tela para você comparar o preço. O mesmo para um colar ou qualquer coisa que esteja em cena. Este é

MAIS FORÇA PARA O FUTURO

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O Brasil é o quinto maior país do mundo. Hoje essa afirmação nem precisa de mais detalhes porque, além do território, a nossa população também é a quinta maior, pelo menos na atualidade. Na Economia, já estivemos em sexto, mas em outros rankings chegamos ao primeiro lugar. Falando apenas dos bons primeiros lugares, um deles é no serviço de TV aberta. Nenhum outro país tem a preferência tão marcante pelos canais gratuitos. Pra quem é do tempo em que garoava em São Paulo, não é difícil lembrar de notícias do tipo: "a partir de hoje o sinal da nossa emissora também está chegando a mais uma cidade!" Lá vinham aqueles nomes estranhos, de cidades desse Brasil tão grande, multicultural. A conta dessas expansões às vezes ficava para a emissora, às vezes a prefeitura da cidade ajudava, ou assumia tudo. Ia assim. A radiodifusão desbravou os ares brasileiros sem que o telespectador colocasse a mão no bolso. Nos países que adotaram o modelo americano, de canais a cabo, eram os a

MUITO BOM PRA SER VERDADE!?

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Então a TV aberta passou a ter som e imagem de alta definição, acabaram as interferências, ficou interativa, reduziu o uso do espectro eletromagnético e até o consumo de energia. E ainda continuou grátis. Pronto, então agora vai acabar. "-Como assim??" Essa conversa de que a TV aberta iria acabar nunca teve muita lógica. Ficou mesmo uma profecia das mais cabalísticas, aquelas coisas que não tem por que acontecer e mesmo assim alguém sai anunciando, só pra chamar atenção. O curioso é que, pelo menos nas três últimas edições da NAB Show e da SET Expo o número de mensageiros apocalípticos só aumentou. Este blog tem sido um defensor irredutível do bom senso, razão pela qual questionou tantos argumentos sobre o tema. Agora, são dados concretos que se impõem. Numa palestra durante a última CES, a maior feira de produtos eletrônicos para consumo, Steve Burke, CEO da NBC Universal, reconheceu que subestimou a TV aberta. Ele disse que o engano aconteceu nas previsões que ele

O EPICENTRO DA COMPULSÃO PELO CONSUMO DE ELETRÔNICOS

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A pergunta antes era até onde a tecnologia poderia chegar. E hoje a grande questão é que parte dessa tecnologia toda vai servir pra alguma coisa. A frase não é de nenhum filósofo existencialista, mas do próprio Shawn DuBravac, o Economista Chefe da CTA - Consumer Technology Association. É a entidade que organiza a CES, a maior feira de produtos eletrônicos para consumo. O evento, que aconteceu em Las Vegas nessa primeira semana de 2016, não poderia começar sem o esculacho do principal responsável. Ele sabe que ali foram apresentados nada menos que 20 mil itens e você, como qualquer outra pessoa, sabe que seria humanamente impossível ele conhecer cada um deles. Fazer discurso ufanista, messiânico, daria ampla margem para atiçar as gozações, já comuns nesse meio, onde aparecem as bugigangas mais bizarras. Por outro lado, sabemos que o professor Pardal nunca vai roubar totalmente a cena do Pateta e, na verdade, é lá pelo "non sense", nas fronteiras do impensável, onde s

A INTERNET DAS COISAS

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Ano novo, "coisas" novas! "Coisa" é o tratamento mais genérico que se pode atribuir a algo. Tudo é coisa. E agora a moda é a "Internet das Coisas". Responde também por IoT (Internet of Things), M2M, dentre outras alcunhas, que devem se popularizar mais ainda a partir de agora. O que hoje é chamado de Internet das Coisas pode ser observado quando um ou mais efeitos diferentes acontecem em resposta a dados eletrônicos autônomos. Por exemplo, um sensor de temperatura na sua casa, ligado a um programa onde se conectam todos os equipamentos domésticos. Você pode estabelecer que, ao atingir uma temperatura superior a 25 graus, o ar condicionado seja ligado para manter a temperatura ambiente em 25 graus. No mesmo programa, você pode definir também que, se a temperatura for inferior a 20 graus, o ar condicionado deve ser acionado para elevar o calor ambiente aos mesmos 25 graus. São coisas que acontecem sem a interferência permanente de pessoas, apenas com