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Mostrando postagens de novembro, 2014

ELES SÃO ESSENCIAIS À VIDA

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Quando o homem veio ao mundo ele demorou pra se dar conta do quanto dependia de algumas coisas da natureza. Como o ar e a água, por exemplo. São tão indispensáveis à vida que a disponibilidade é quase absoluta. É o que torna tão acessível a qualquer um, o valor dessas riquezas imprescindíveis. Sem elas, só se pode pensar no caos, por isso tem que estar por toda parte. Eis que o Século XXI chega com mais um desses bens onipresentes, indispensável à vida. É a "tela", o metro quadrado mais precioso do mundo! O mais incrível é que se trata do lugar mais barato e acessível que se pode imaginar. Lá encontra-se a paisagem e o retrato, o vídeo e o áudio, o professor e o livro, o hoje e ontem, amanhã e depois, o aqui e acolá, e também eu, tu, ele, ou nós, vós, eles. Tá tudo lá. A fase mais aguda do nível tela, na escala evolutiva da humanidade, começou a partir de uma brincadeira chamada Youtube. As máquinas de captação audiovisual, que são as câmeras, já existia

A DISTÂNCIA DO CONTEÚDO

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Houve um tempo em que a televisão era uma caixa totalmente fechada. O que aparecia na tela era enviado por um número limitado de emissoras, sobre as quais o telespectador não tinha nenhuma interferência direta. O conteúdo era inviolável. Depois de ligar o aparelho, o máximo que você poderia fazer era escolher um, entre meia dúzia de canais. Uma realidade que criou situações inusitadas. O tio e a tia chegaram de viagem do Exterior e trouxeram de lá muitos slides. A sala toda desarrumada pra montar o projetor e a gente achava o máximo do automático aquelas trocas das imagens, sem que ninguém precisasse colocar as mãos. Quando era coisa muito importante mesmo, vinha gravado em super-8. O projetor parecia uma tecnologia tão espetacular para o ambiente que, depois do primeiro filme, olhava-se mais para a máquina do que para a tela - normalmente improvisada num lençol da casa. Veio a TV a cabo, a programação "lacrada" da TV foi ficando mais democrática, até que chegou

OS SENTIDOS FÍSICOS SE COMPLETAM

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No começo, todo mundo entendeu. Nas salas de exibição do início do século passado as imagens animadas na tela, reproduzindo ambientes e pessoas reais, fizeram todos perderem a fala. A admiração era tanta que nem precisava ouvir o que os personagens diziam. A trilha sonora musical já era suficiente para chamar aquele milagre tecnológico de audiovisual. Atualmente essa possibilidade é tão inaceitável que precisa até apelar para o resgate de relatos históricos. Nos dias de hoje, mesmo que o telespectador tenha alguma dificuldade para receber a parte audível da mensagem, uma alternativa tem que ser apresentada. O closed caption está incluindo no espaço televisivo milhões de telespectadores pelo mundo. No Brasil é um direito garantido a todo cidadão, pelo menos durante dois terços da programação diária das emissoras. Por enquanto, a portaria 310 do Ministério das Comunicações exige que cada emissora garanta pelo menos 16 horas da grade com closed caption, entre as seis da man

UMA DECISÃO ACERTADA

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A consolidação da TV Digital na América do Sul começa a revelar um acerto histórico do Brasil no setor. Quando grupos técnicos e científicos locais consultados pelo governo sugeriram o sistema japonês (ISDB-tb), com as adaptações brasileiras - incluindo o middlleware Ginga - eles estavam traçando um rumo estratégico para todo o continente. Além de dotar da melhor qualidade técnica esse serviço público tão essencial, o Brasil estava abrindo um espaço integrado para o desenvolvimento de novas tecnologias. Este foi o cenário evidente durante a feira argentina do setor, a Caper, realizada nos três últimos dias de outubro. A cada edição da feira percebe-se que o SBTVD está se tornando, cada vez mais, um sistema sul-americano. E este é o endosso mais inquestionável da decisão tomada há quase dez anos aqui no Brasil. Durante a Caper, houve uma movimentação de clientes brasileiros tentando conhecer o que os engenheiros argentinos já desenvolveram, com o Ginga, para "interatividad