QUANDO A DISPUTA POR DINHEIRO SE INVERTE
Combinado não é caro (já ouviu isso antes?). O que parece é que as operadoras de telefonia nunca antes ouviram falar disso. Para viabilizar grandes investimentos fazem acordos com os governos federais – vários deles ao longo do tempo. Esses acordos são negociados intensamente, tendo como contrapartidas algumas obrigações que as operadoras assumem, com base em cálculos que elas mesmas fazem. Depois de tudo assinado e a parte do governo cumprida, o combinado começa a ficar caro demais. Na semana passada o grupo de acompanhamento de um desses acordos atestou que as três grandes operadoras (ou teles, se preferir) concluíram as contrapartidas. No caso, o acordo fora realizado para o leilão de frequências do 4G, em 2013. E o atestado de conclusão é para a segunda fase de contrapartidas. O primeiro problema está nos cálculos. Naquele acordo, uma das obrigações das teles era distribuir conversores para famílias carentes que tinham televisores antigos, não digitais. Pouco depois do leilão um no